A VOTAÇÃO DA PROPOSTA QUE ABRE ESPAÇO PARA A PRIVATIZAÇÃO DOS CORREIOS FOI ADIADA PARA 9 DE NOVEMBRO. DURANTE A REUNIÃO DA COMISSÃO DE ASSUNTOS ECONÔMICOS, OS SENADORES PEDIRAM VISTAS PARA ANALISAR MAIS DETALHADAMENTE O PROJETO.
Para senadores do PT, contrários à privatização, como Paulo Paim, do Rio Grande do Sul; Paulo Rocha, do Pará; e Jean Paul Prates, do Rio Grande do Norte, a população poderá ser a grande prejudicada. Jean Paul defendeu a ECT e citou o caso norte-americano.
Pode até funcionar com pouco atraso, não tão bem quanto alguns canais gostariam de ver quando vão em Miami. 3 ou 4 empresas de encomenda na sua porta. Mas nos EUA também não é assim não. Há alguns lugares em que só o correio americano chega. E o correio americano chega porque é estatal nos EUA. Na maior economia mundial capitalista, os correios são estatais.
O relator, senador Márcio Bittar, do PSL do Acre, no entanto, está convencido de que a privatização vai garantir o serviço postal a todos os brasileiros. E tirar das costas do contribuinte o déficit da empresa e do fundo de pensão dos funcionários.
O interesse nacional de salvar a empresa, ECT, está em promover a desestatização dela. Sob pena de não realizarmos essa operação agora, vê-la ao longo dos anos perder cada vez mais o interesse do setor privado, a ponto de termos que subsidiá-la em torno de 20 bi anuais, coisa que o Estado não tem a oferecer. Acho que com os cuidados com a universalização dos serviços estão nesse projeto garantidos. Depois da Comissão de Assuntos Econômicos, o projeto vai ao Plenário.
Se aprovado da forma como veio da Câmara dos Deputados e como recomenda o relator, seguirá para a sanção presidencial.
Da Rádio Senado, Bruno Lourenço.
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